El Media Rover

Audiovisualiades, Memória, Interfaces, Arqueologia da Mídia.

Corra para tirar o dinheiro da poupança!

outubro 5, 2015
por gustavo
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Tchau docstoc, another one bites the dust.

Ainda em clima de rock in rio, a música do Queen (outro exemplo de artefato cultural zombie-like de nossos dias?) embala mais um aviso de despedida do mundo das soluções online de inserção, visualização e compartilhamento de conteúdo. Já havia comentado aqui sobre o BUMP e IGoogle (chuif!). Agora é a vez do DOCSTOC, lugar obrigatório para tentar achar aquele livro indisponível ou caríssimo na Amazon.
(tum, tum, tum,
And another one gone, and another one gone
Another one bites the dust)

Aviso no site. Uma tarja e no resto tudo parece business as usual

Aviso no site. Uma tarja e no resto tudo parece business as usual

docstocs

setembro 22, 2015
por gustavo
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Poema do Desktop

Poema do Desktop

desktop querido
você aceita qualquer pasta
mas fique à vontade quando estiver muito cheio
para dizer um basta

desktop querido
você aceita qualquer arquivo
tem gente que te acusa
de ser hiperativo

já te teorizaram muito
dizendo que és a “metáfora do desktop”
eu prefiro dizer que das interfaces
és a mais pop!

julho 20, 2015
por gustavo
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Alguns updates – vídeos sobre o grupo de pesquisa e RSS na home

O site finalmente toma um pouco de vergonha na cara e coloca aí ao lado o acesso para as postagens do blog/site da profa Suzana Kilpp e do Prof. João Ladeira, colegas de linha de pesquisa e do grupo TCAv. Falando no grupo e na linha, também a sessão de Referências>Vídeos foi atualizada com diversas playlists do projeto “Audiovisualidades de web tvs” que gerou uma série de conteúdos sobre a trajetória do nosso grupo de pesquisa e seus atuais integrantes.
(A profa Sonia Montaño, que também compõe a linha de pesquisa Mídias e Processos Audiovisuais e o grupo de pesquisa TCAv, quando também montar sua presença online, será linkada aqui também)

julho 7, 2015
por gustavo
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What is Code? (bloomberg business)

Leio regularmente o Huffington Post no meu celular ou Kindle. Hoje, parei nessa notícia sobre um trabalho da Bloomberg Business chamado “What is Code?”, escrito por Paul Ford. A matéria mostra a surpreendente receptividade de uma obra (termo deles) longa para os padrões atuais de atenção das pessoas. Ainda estou lendo a matéria, mas ela – aparentemente – vale não só como uma bela introdução ao tema do código/software mas, além disso, apresenta uma construção imagética repleta de possibilidades para discutir interface, web, montagem espacial, scroll infinito, fotografia, game/ficação, etc, etc.

Mas, como bom apreciador do texto, deixo aqui esse belíssimo trecho:

When you “batch” process a thousand images in Photoshop or sum numbers in Excel, you’re programming, at least a little. When you use computers too much—which is to say a typical amount—they start to change you. I’ve had Photoshop dreams, Visio dreams, spreadsheet dreams, and Web browser dreams. The dreamscape becomes fluid and can be sorted and restructured. I’ve had programming dreams where I move text around the screen.

Bastidores da confecção do “produto” aqui

maio 18, 2015
por gustavo
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kittler por winthrop-young [anotações]

de Kittler and The Media

(…) any sufficiently advanced media technology is indistinguishable from madness (…)”. (p. 69)

As mídias continuam a existir mas elas sofreram um rebaixamento. Como aristocratas empobrecidos que agora trabalham como guias turísticos de suas ex-mansões, mídias não são mais encontráveis na intersecção crucial entre processos físicos e o aparato sensorial humano; elas foram movidas para a margem da máquina digital para permitir aos homens algum acesso para este universo numérico independente. (p. 75, minha tradução).

MEDIA ARE THE COMPUTER´S CONCESSION TO OUR INFERIORITY (P. 75).

Como invisíveis policiais investigadores examinando um suspeito, o computador nos vê; olhando para o computador, nós apenas vemos a nós mesmos. Nós somos, quase literalmente, screened off from our computers, e precisamente isso permite que sejamos “cheios de nós”.

(…) from the guarantee of an always already meaninful world to an enviroment of meaningless noise that can at best be momentarily arranged into allegedly significant patterns.” (…)
p. 81