Na minha infância e parte da adolescência, colecionei durante algum tempo (não sei precisar quanto) muitos gibis da Marvel. Lembro que havia 5 edições regulares por mês que eram (sem google, puxando da cuca): Hulk, Homem-Aranha, Superaventuras Marvel, Capitão América e Heróis da TV.
Esta última produziu uma série específica chamada “O que aconteceria se…” que permitia dar vazão a situações alternativas que se passavam com os super-heróis.
Uma explicação detalhada com imagens de algumas capas estão aqui.
Me dei conta que essa ideia de “What if” é bastante coerente com a ideia da arqueologia da mídia em retomar histórias esquecidas ou pensar em futuros possíveis, mas não necessariamente realizados, mídias imaginárias, design especulativo.
Poderíamos até pensar em um crossover da visada acadêmica/empírica com a ficcionalização “marveliana”:
– o que aconteceria se… a Apple não existisse?
– o que aconteceria se… Bill Gates usasse drogas nos anos 70?
– o que aconteceria se… o Betamax tivesse vencido a batalha com o VHS?
– o que aconteceria se…o Google falisse?