El Media Rover

Audiovisualiades, Memória, Interfaces, Arqueologia da Mídia.

julho 11, 2019
por gustavo
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R.I.P. Flogão

AwesomeScreenshot-Flog-o-O-Fotolog-do-seu-jeito-2019-07-11-17-07-11Em mais um momento “como foi que vim parar aqui?” me surpreendi (que falta faz o igoogle com o RSS na cara do sujeito) com o flogão (o “ão” bota a certidão de nascimento brasileira bem na nossa frente) comunicando seu falecimento. E é pra logo, dia 15/07, segunda-feira.

O Estadão faz boa matéria a respeito, inclusive insinuando-se arqueologicamente para escavar a localização do criador brasileiro, devidamente escondido (Belchior 2017 mode) e perceber que o devir flogão (pelo menos esteticamente) ainda pulsa no freaky meadd.com (será que os caminhoneiros vão pra lá?).

 

 

setembro 4, 2018
por gustavo
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O que aconteceria se… A marvel dos anos 80 antecipando uma tendência dos estudos de arqueologia da mídia

Na minha infância e parte da adolescência, colecionei durante algum tempo (não sei precisar quanto) muitos gibis da Marvel. Lembro que havia 5 edições regulares por mês que eram (sem google, puxando da cuca): Hulk, Homem-Aranha, Superaventuras Marvel, Capitão América e Heróis da TV.

Esta última produziu uma série específica chamada “O que aconteceria se…” que permitia dar vazão a situações alternativas que se passavam com os super-heróis.

Uma explicação detalhada com imagens de algumas capas estão aqui.

Me dei conta que essa ideia de “What if” é bastante coerente com  a ideia da arqueologia da mídia em retomar histórias esquecidas ou pensar em futuros possíveis, mas não necessariamente realizados, mídias imaginárias, design especulativo.

Poderíamos até pensar em um crossover da visada acadêmica/empírica com a ficcionalização “marveliana”:

– o que aconteceria se… a Apple não existisse?

– o que aconteceria se… Bill Gates usasse drogas nos anos 70?

– o que aconteceria se… o Betamax tivesse vencido a batalha com o VHS?

– o que aconteceria se…o Google falisse?

 

Whif 47 Whif 46 Cap América 27 kungfu thor conan

setembro 5, 2017
por gustavo
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Excerto de “Funes, o memorioso”

Texto na íntegra: http://alfredo-braga.pro.br/biblioteca/memorioso.html

 

“Havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o latim. Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase imediatos.”